quinta-feira, 30 de abril de 2009

O que a escola pensa sobre a família?

Em uma pesquisa realizada por ORALDA CARLOTA ADUR DE SOUZA, teve como resultado que a abertura para a participação efetiva da família na escola ainda é limitada, visto que as instituições não desenvolvem atividades suficientes para aproximar os familiares da escola. A representação sobre a participação da família na aprendizagem se resume ainda no acompanhamento escolar das tarefas, da avaliação da aprendizagem e no comparecimento à escola quando assim solicitado ou em eventos especiais.
Frequentemente percebemos que os pais só são chamados a vir à escola quando seus filhos estão com problemas ou estão causando problemas para a escola, uma vez que esta não consegue mais domesticar e dominar as crianças..
O que chama a atenção é a maneira como os pais são tratados, com cobranças, ameaças, imposições e resultando em formas constrangedoras e autoritárias para a resolução dos problemas. Os pais por sua vez, em grande parte, não contestam ou resistem perante as posições e atitudes tomadas pela escola.

É preciso mudar a visão da escola sobre os pais, pois os mesmos são tratados como se fossem imaturos, incapazes, despreparados, fazendo com que a escola fale, pense e decida por eles.
Mas a escola tem que perceber que os pais tem muito a contribuir para a aprendizagem de seus filhos e isso deve ser resgatado e aproveitado no ambiente escolar.


SAIBA MAIS:
ORALDA CARLOTA ADUR DE SOUZA
"As representações de educadores sobre a aprendizagem de alunos que recebem acompanhamento da família"
Ver toda a dissertaçaõ no site:
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/6359/1/ORALDA%20CARLOTA%20ADUR%20DE%20SOUZA.doc.pdf


RATTO, Ana Lucia S. Livros de ocorrência - (In) Disciplina, normalizaçaõ e subjetivação. . São Paulo: Cortez, 2007.
Visualizar toda a tese, visite o site:
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/2399/1/versão%20final%20doutorado%20Ana%20Lucia%20Ratto.pdf

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