terça-feira, 5 de maio de 2009

Referencias

ANDRADE, Neusa Abadia Gomes. O Sucesso da aprendizagem. Minas Gerais: Destaque In – Revista Cultural, 1995

BARBOSA, Laura Monte Serrat. A psicopedagogia no âmbito da instituição escolar. Curitiba: Expoente, 2001

CODO, Vanderley (coordenador). Educação: carinho e trabalho. Petrópolis: Vozes, 1999

LUCK, Heloísa. Revista Gestão em Rede, 2006

RATTO, Ana Lucia S. Livros de ocorrência - (In) Disciplina, normalizaçaõ e subjetivação. . São Paulo: Cortez, 2007.

SOUZA, Oralda C.A. As representações de educadores sobre aprendizagem de alunos que recebem acomponhamento da família. Curitiba, 2006.

TIBA, Içami. Quem ama, educa. São Paulo: Gente, 2002

Dinâmicas:

Para que aja uma aliança entre a escola e os pais, é preciso primeiramente que ambos se conheçam, assim, as dinâmicas se encaixam perfeitamente como um momento de descontração e interação.

- Jogo da memória nas apresentações – as pessoas vão repetindo os nomes dos que se apresentaram anteriormente – isto favorece o mútuo conhecimento – orientar para que olhem para aquele que esta se apresentando, pois assim fica mais fácil lembrar o nome se memorizar os rostos.

-Colaboração para desembrulhar a bala – em dupla, cada um recebe duas balas embrulhadas e deverão colocá-las na boca usando apenas uma das mãos – a colaboração passa a ser indispensável – ressaltar a importância da ajuda mútua.

- Leitura interativa – lê-se uma história interrompendo-a em momentos chaves, procurando pensar o desfecho da história – bom exercício para se identificar as diferentes formas de se pensar e o esforço necessário para se entender.

- Jogo da observação das diferenças de cada um – as duplas se observam, depois viram de costas e fazem alguma mudança, ao se olharem de novo, cada elemento da dupla deve identificar as diferenças.

Outro ponto importante, que pode ser enfatizado nas reuniões, é uma maior interação entre os pais (responsáveis) e seus filhos, como por exemplo:

- Durante as reuniões, ler para os pais, ou pedir que alguns leiam, textos que falem sobre a relação pais/filhos, como por exemplo: “Mães Más”, “O carvão e a Camisa”, “Pai, me dá um real?”

- Sugerir que os pais leiam para seus filhos ou contem uma história, pode ser da sua própria vida, da infância, antes de dormir e em outra noite pedir para que os filhos leiam para eles também.

Algumas sugestões:

- É necessário que a escola crie um canal de comunicação eficiente com os pais e/ou responsáveis pelos alunos;
- Quando a escola marcar alguma reunião, observar dias e horários que os pais possam vir e participar, incentivando aqueles que não têm com quem deixar os filhos a trazê-los.;- o convite enviado aos pais dever ser sugestivo sem ser exaustivo. É preciso que se peça confirmação de presença, valorizando-a, e se controle o número de pais que receberam e responderam ao convite, transformar esses dados em gráficos que possam ser viabilizados pelos pais, pode vir a ser fonte de estímulo para outras participações;
- Mostrar a importância da participação dos pais na vida escolar de seu filho, mas como agente num movimento criativo e produtivo, buscando alternativas viáveis para situações de como participar e intervir no aprendizado de seus filhos;
- Envolver segmentos representativos da comunidade no trabalho escolar, proporcionando que nestas reuniões, os pais possam participar de alguma forma, seja através de dinâmica, da leitura de um texto, do início de uma discussão ou até mesmo de uma simples brincadeira, onde eles possam se sentir fazendo parte do grupo. Pois, quando os pais têm a oportunidade de participar, há maior interesse pela reunião, e a freqüência tende a melhorar gradativamente;
- É importante que a escola ouça e valorize as iniciativas e sugestões colocadas pelos pais, pois com esta atitude a escola terá o apoio de mais pais que, com certeza contribuirá para o desenvolvimento dos alunos e da própria escola;
- Valorizar as sugestões dos pais sobre temas para as reuniões, muitas vezes esses temas mobilizam grande parte dos pais, mas há algumas estratégias que podem ser usadas pelos docentes de modo a favorecer esse contato, como por exemplo:
. Recordar de quando eram crianças, a escola, os professores, as dificuldades e capacidades. Esse procedimento vai contribuir para ampliar a capacidade empática que favorece o respeito, a mútua valorização, a autonomia;
. Deenvolver inicialmente, alguma atividade que aproxime os pais, abrindo canais para a comunicação, sugerindo algumas dinâmicas, que devem ser pensadas considerando o grupo, seu relacionamento, possibilidades e objetivos propostos;
.Sugerir criação de pequenos grupos como a divisão por séries, por turnos, etc., e desses grupos eleger um representante de cada pequeno grupo, que possam fazer um contato com os demais, e, assim, facilitar a comunicação e aumentar, quem sabe, a freqüência nas reuniões, esta interação pode ser criada entre os pais, professores e a coordenação da escola para diminuir a distância que existe entre estas partes;
. Programar reuniões regulares onde os pais possam discutir diversos assuntos, favorecendo que se estabeleça um relacionamento entre eles e a escola, visando promover maior estímulo aos seus filhos/alunos no desempenho escolar e na construção do conhecimento.
- Nesses encontros deverão comparecer pais, professores e coordenação no intuito de tratar de assuntos relevantes para a realidade escolar de seus filhos, como avaliações, possíveis problemas de relacionamento interpessoal, sugestões de melhoria da escola;
- Ressaltar a importância de que os pais participem efetivamente dos encontros dando suas opiniões, sugestões, críticas, etc., deixando de ser meros ouvintes;
- No final das reuniões, estabelecerem uma pauta para a próxima;
- Depois das reuniões, é importante que divulguem os seus resultados, pontuando sempre a responsabilidade dos pais junto à escola pelo bom desenvolvimento de seus filhos, no sentido de valorizar e estimular as presenças não criticando os pais ausentes;
- Oferecer um café ou lanche e durante o evento, efetuar alguns sorteios;
- Sugerir aos pais que se organizem para trazer para a próxima reunião, algo para o café/lanche, sugerindo a divisão entre os itens para quem quiser e/ou puder, tornando a participação deles mais efetiva, cria-se um vínculo de interdependência que permite se sentirem parte daquele grupo;
- Pedir para a próxima reunião também, que cada um traga algo para compartilhar com o grupo, e quem poder trazer nada, traga a si mesmo.